sábado, 31 de julho de 2010

Como te Odeio, como te Amo.


Hoje eu percebo. Sou tua.

Entreguei-me de tal maneira a ti que esqueci o meu coração por entre os teus dedos.
E amor, por entre as nossas irritantes conversas, estúpidas vinganças, ridículas discussões, falsos entendimentos, a tua linda voz desfigurando-se quando em tom alto .. parece-me tão fácil esquecer-te.
Não és nada senão isto... serei assim tão pouco para precisar do mínimo para me sentir completa?
E eu que segui o meu coração para estar aqui hoje e eu que deixei tudo o resto.. Terá valido a pena?

Eu passava bem com a minha inoçência, passava bem sem reconhecer o verdadeiro amor.

Sei que cometi os meus erros no passado e punha toda a culpa em mim, jà não.
Tudo o que fiz teve uma razão, ou várias.
Sabia que de uma maneira ou de outra viriam atrás de mim, pensei estar preparada para sofrer mas só fazia sentido sofrer lutando por ti ...
Mas porque me abandonaste na luta por Nós? Porque sempre me deitaste abaixo quando eu queria levantar-te? Qual era o propósito disso?
Do passado eu só quis agarrar-te a ti... Tu mentiste-me disseste estar preparada para recomeçar. Não estavas. Sei que foi a tua ânsia de não me perder, a minha também falou mais alto.
E agora?
Olha para nós...

Eu não o podia fazer sozinha, afinal ninguém estende a mão a alguém que não está preparado para se levantar. Estou certa?

Não devias ter desistido não devias ter-me feito desistir porque eu... tinha tanto para dar, tinha recuperado ar, do mais fresco, do mais puro.

Se tivesses cedido, dado um pouco mais de ti, uma palavra optimista, UMA.
Hoje poderíamos respirar, hoje poderíamos estar a Viver sem medo que se nos corte o ar por completo.
Como podes confiar em mim depois de tudo? E como posso eu confiar em alguém que não consegue diferenciar o passado do presente.. como sei que estarias apta para lidar com um futuro?

Agora diz-me o que há para acreditar, agora dá-me uma razão para acordar porque estou deseperada para encontrar algo que me faça sentir. Porque o único que tenho sentido é á noite, quando a minha mente descansa e o meu coração acelera e sinto o teu calor, (aquele que já não existe) e sinto a tua respiração abundante porque me tens nos braços, e sinto os nossos corpos perfeitamentes encaixados como se realmente tivéssemos sido feitas uma para a outra. Nesses momentos acredito que sim.
Depois tudo me é tirado, a cama torna-se num refúgio solitário, o ar é-me cortado de novo e o único que fica são as lágrimas, essas que parecem nunca acabar... E amor, eu nunca chorei por ningúem.

domingo, 11 de julho de 2010

É Noite


Significas tudo isto para mim, e isso é-me difícil de mostrar
Fico descontrolada por dentro, quando tu te vais..
Posso confessar-te estas coisas? Eu não sei
Está gravado no meu peito e isso torna-se doloroso de aguentar


Eu não poderia entregar o meu coração
Os meus olhos cintilam olhando a escuridão

Eu ando sob dias chuvosos
Aguenta as minhas palavras mantém-nos juntas
Os passos são firmes mas é provável que tropeçe
Deveria soltar mas apenas aperto mais...


É noite

Sê compreensiva
Tenho trabalhado em mentiras
Mentirinhas
Portanto vou dizer a verdade...

Eu vou-me entregar a ti
E quando amanhecer
Terá sido muito divertido
E falaremos sobre isso em breve.